CRM-MG 39.429
RQE 13.488 RQE 55.460
Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais Belo Horizonte 1998-2003
Residência em psiquiatria pela rede FHEMIG.
Residência em psiquiatria da infância e adolescência pela rede FHEMIG.
Pós-graduada em TEA, pelo CBI of Miami.
Pós-graduada em TDAH, pelo CBI of Miami.
Formação em intervenção precoce nos transtornos mentais infantis.
UM POUCO SOBRE MIM
Meu nome é Gisela, sou natural de Bom Despacho, Minas Gerais. Desde os 13 anos moro em Belo Horizonte, que passou a ser minha segunda cidade natal!
No fim de 1997 realizei um grande sonho, passando no vestibular de Medicina. Uma longa caminhada se iniciou, de dedicação e amor a esta nobre profissão.
A escolha pela psiquiatria partiu do meu encanto pelo intrigante funcionamento da mente humana e pela possibilidade real de ajudar as pessoas a terem uma melhor qualidade de vida através dos cuidados com a saúde mental.
A decisão pela psiquiatria infantil fez com que a minha idéia de criança, de que seria um dia pediatra, se concretizasse de uma forma diferente. Cuidar da saúde mental desses pequenos seres em formação é algo que nutre a minha alma a cada dia de trabalho e de estudos contínuos.
Dedico-me no consultório exclusivamente ao acompanhamento de crianças, dos 2 aos 12 anos de idade. Em meus atendimentos, busco deixá-las o mais a vontade possível, trazendo a ludicidade para dentro da consulta. Atenção especial procuro dar também às mães e pais que me procuram em momentos de angústias e incertezas, e que confiam a mim a tratamento de suas maiores preciosidades... seus filhos.
Como eu trato?
1 – Orientação parental:
Em muitos casos a criança não apresenta especificamente um transtorno psiquiátrico. É freqüente os pais nos trazerem dificuldades em lidar com determinados comportamentos dos filhos, bem como é freqüente a dúvida sobre algumas alterações serem ou não esperadas para a idade ou se caracterizarem como um transtorno.
Considero primordial a escuta dos pais, afinal são as pessoas que mais conhecem seus filhos.
Procuro também conhecer a dinâmica familiar para que possamos trabalhar de acordo com a singularidade de cada família e de cada criança.
2 – Psicoterapia comportamental
Quando não é necessária a intervenção medicamentosa, posso acompanhar a criança em psicoterapia ou encaminhar à psicologia infantil.
3 – Tratamento medicamentoso
Muitas vezes é necessária o auxílio da intervenção medicamentosa, para que a criança consiga se reorganizar do ponto de vista psíquico.
O que eu trato
- Autismo e transtornos do espectro Autista
- TDAH
- Transtornos de ansiedade infantil
- Depressão infantil
- Transtorno afetivo bipolar
- TOC na infância
- Fobias específicas
- Transtorno desafiador de oposição
- Demais transtornos emocionais de início na infância
Autismo e TEA
Intervenção precoce a partir de 2 anos de idade, mesmo que ainda não haja um diagnóstico fechado.
Hoje sabemos a grande diferença na vida de uma criança do espectro autista que tem uma abordagem precoce.
Quanto mais nova a criança, maior a neuroplasticidade, maior a capacidade de responder a estímulos adequados e direcionados às limitações do transtorno.
Para essa intervenção usamos a terapia ABA e as estratégias naturalistas Denver.
É necessário que façamos também uma capacitação básica de pais e cuidadores para que as técnicas continuem a ser utilizadas na rotina da criança.
TDAH
O Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é o mais comumente encaminhado aos profissionais da saúde mental infantil.
Ocorre em 3 a 5% das crianças, e em muitos casos os sintomas permanecem na vida adulta, principalmente a desatenção.
É importante que essas crianças sejam identificadas o quanto antes, para que recebam a devida atenção, evitando ou minimizando dificuldades no desenvolvimento escolar e possíveis dificuldades nos relacionamentos, nos casos em que a agitação e a impulsividade são marcantes.
O tratamento envolve a orientação à família, à escola, a psicoterapia e o tratamento medicamento.
É importante ressaltar que a imensa maioria dessas crianças têm preservada a inteligência, em geral são muito criativas e comunicativas e apresentam muitas habilidades.
O tratamento visa ajudá-las a ter um equilíbrio para desenvolver todo o seu potencial, à medida que reduz as dificuldades em manter a concentração e reforça a capacidade de auto-controle e de organização.
Depressão infantil
Engana-se quem acredita que não existe depressão infantil. Infelizmente, esse transtorno encontra-se cada vez mais freqüente em crianças e adolescentes.
É importante diferenciá-la da tristeza, que é um sentimento que todos nós experimentamos em determinados momentos da vida.
Os sintomas depressivos na infância geralmente diferem um pouco daqueles nos adultos. Como a criança ainda está formando seu repertório de conhecimento e de identificação de sentimentos, muitas vezes ela não consegue elaborar em palavras o que está sentindo. Por isso é muito importante observar alterações bruscas de comportamento, tendência ao isolamento, aumento da irritabilidade, alterações do sono, do apetite, entre outros possíveis sintomas.
Transtornos de ansiedade na infância
São um dos transtornos psiquiátricos mais comuns nessa faixa etária. A manifestação mais precoce da ansiedade é a ansiedade de separação, quando a criança tem que se afastar dos pais por algum motivo, como no início da vida escolar. Pode se apresentar de diferentes maneiras, como medos excessivos, fobias, transtorno do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, entre outros. É muito importante estarmos atentos a sinais de alerta para que essas crianças recebam os devidos cuidados o mais precocemente possível.
Minha Inspiração
Minha inspiração sempre foi, e acredito que sempre será, a preciosidade de um tempo único que se chama infância. Que busquemos sempre a sabedoria de plantar belas sementes na vida dos nossos pequenos .
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